É preciso que sirva, é preciso que funcione. E não para si
mesma. Se não há pessoas para utilizá-la, a começar pelo próprio teórico que
deixa então de ser teórico, é que ela não vale nada ou que o momento ainda não
chegou. Não se refaz uma teoria, fazem-se outras; há outras a serem feitas.
E
curioso que seja um autor que é considerado um puro intelectual, Proust, que o
tenha dito tão claramente: tratem meus livros como óculos dirigidos para fora e
se eles não lhes servem, consigam outros, encontrem vocês mesmos seu
instrumento, que é forçosamente um instrumento de combate (Deleuze, 1979).
Nenhum comentário:
Postar um comentário