sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"o fim do clássico:o fim do começo , o fim do fim."


“Compreender o classicismo e o modernismo como momentos de um mesmo ‘continuum’ histórico leva, portanto, à conclusão de que, nem na representação, nem na razão, nem na história, há valores auto-evidentes que ainda possam conferir legitimidade ao objeto. A perda de valores auto-evidentes faz com que o intemporal seja liberado do significado e do verdadeiro. Permite compreender que não há uma verdade única (uma verdade intemporal) ou um significado único (um significado intemporal), mas tão somente o intemporal. (...) Com essa ruptura, perde importância saber se as origens são naturais, divinas ou funcionais e, dessa forma, não há mais necessidade de produzir uma arquitetura clássica – isto é, eterna – apelando aos valores clássicos inerentes à representação, à razão e à história”(PETER EISENMAN)

Trecho do livro,"o fim do clássico:o fim do começo, o fim do fim", de Peter Eisenman, onde ele propõe uma expansão além das limitações proporcionadas pelo modelo clássico à concretização da arquitetura como um discurso independente,isento de qualquer valor externo. 

Eisenman procura uma arquitetura como "escrita",como signo de si mesma,em oposição à arquitetura como "imagem,como alusão a outro objeto,arquitetural ou não. Arquitetura para ele deve ser invenção de formas sem contexto algum,fundado no vazio.

                                                                        Casa VI

                                                                       Desenho casa VI

                                                                  Maquete casa VI

Postado por: Tassia Soares Hoffmann

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