“Compreender o classicismo e o
modernismo como momentos de um mesmo ‘continuum’ histórico leva, portanto, à
conclusão de que, nem na representação, nem na razão, nem na história, há
valores auto-evidentes que ainda possam conferir legitimidade ao objeto. A
perda de valores auto-evidentes faz com que o intemporal seja liberado do
significado e do verdadeiro. Permite compreender que não há uma verdade única
(uma verdade intemporal) ou um significado único (um significado intemporal),
mas tão somente o intemporal. (...) Com essa ruptura, perde importância saber
se as origens são naturais, divinas ou funcionais e, dessa forma, não há mais
necessidade de produzir uma arquitetura clássica – isto é, eterna – apelando
aos valores clássicos inerentes à representação, à razão e à história”(PETER EISENMAN)
Trecho do livro,"o fim do clássico:o fim do começo, o fim do fim", de Peter Eisenman, onde ele propõe uma expansão além das limitações proporcionadas pelo modelo clássico à concretização da arquitetura como um discurso independente,isento de qualquer valor externo.
Eisenman procura uma arquitetura como "escrita",como signo de si mesma,em oposição à arquitetura como "imagem,como alusão a outro objeto,arquitetural ou não. Arquitetura para ele deve ser invenção de formas sem contexto algum,fundado no vazio.
Desenho casa VI
Maquete casa VI
Postado por: Tassia Soares Hoffmann
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