segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pequena compilação das perspectivas éticas de Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Marlene Acayaba extraídos do livro Arquitetura e trabalho livre do Sérgio Ferro

Postado por Flávia Arruda

“Durante o dia no meu escritório sou arquiteto e a minha militância faço depois que saio do escritório”. Oscar Niemeyer.
A militância na arquitetura para Artigas e para aqueles que criou, era constante. Qualquer risco, qualquer traço tinham uma implicação social e crítica enorme.
“A meu ver, ainda é essencial a revolução no canteiro. Não vou repetir o livrinho, mas a maior jornada de trabalho, doenças e acidentes mortais acontecem no canteiro. É o lugar onde se reúne o maior conjunto de explorações do nosso sistema. Não vejo como se pode estar preocupado com a ética, desconhecendo totalmente essa realidade brutal. O concreto armado foi aplicado com mil intenções, mas pesquisas recentes mostram que o cimento é a causa principal das doenças do canteiro, tipo dermatose, silicose etc. Quando se sabe disso, utilizar o concreto além do estritamente necessário passa a ser crime” Marlene Acayaba[1].

REFERÊNCIA:
FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006


[1] Entrevista concedida a Marlene Milan Acayaba, publicada na revista Projeto, n.86, 1886, PP. 68-70.

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